Só uma cervejinha pode? Veja fatos sobre o bafômetro antes de dirigir

Mesmo quem ainda não está no processo para obter uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação) acaba, mais cedo ou mais tarde, ouvindo falar sobre o famoso bafômetro e tudo a que ele está relacionado.

Ocorre, porém, que as informações nem sempre são precisas ou mesmo verdadeiras.

Então, principalmente se você já é um motorista, que tal ler o conteúdo a seguir e conhecer tudo o que precisa sobre esse assunto?

Comece agora mesmo e preste a devida atenção, sempre que pensar em dirigir depois de beber.

Relembrando o que vem a ser o famoso bafômetro

Chamado oficialmente de etilômetro, o bafômetro foi assim apelidado por conta de que, ao ser parado pelas autoridades de trânsito, o motorista precisa soprar a ponta do aparelho, a fim de que seja identificado se há álcool em seu organismo.

Trata-se de um item moderno e preciso, pensado justamente para inibir o ato de dirigir após ingerir bebida alcóolica e, assim, evitar acidentes de trânsito.

Os principais fatos sobre o bafômetro que você deve conhecer

Sim, sabemos que somente as informações acimas são vagas demais.

Carro elétrico é bom para viajar? Conheça aqui todas as vantagens e desvantagens que ele oferece nesse contexto!

Por isso, separamos estes outros fatos sobre o bafômetro, para o seu conhecimento:

1. Não é exatamente pelo “bafo” que ele identifica a presença do álcool no organismo

Essa informação de fato surpreende muita gente. Afinal, na prática o motorista praticamente precisa “dar uma baforada” no aparelho.

Porém, eis o grande segredo: o ar que é analisado não é proveniente da boca, e sim dos pulmões, recebendo o nome de ar alveolar.

2. Ele não pode ser enganado

Sim: há quem tente burlar o bafômetro utilizando antisséptico bucal e até mesmo vinagre, por achar que é justamente por meio do que está presente na boca que o aparelho consegue agir.

Mas, essa tentativa é realmente ineficaz. Inclusive, se o vinagre usado tiver álcool, a situação pode ficar pior para o condutor.

3. Trata-se de um aparelho que pode ser comprado pelo motorista

Sim, é exatamente isso que você acabou de ler!

Da mesma forma que você pode comprar um calibrador de pneus para não precisar parar sempre no posto de gasolina, e pode comprar um aspirador para evitar gastos constantes com a limpeza interna do seu carro, por exemplo, você também pode comprar um bafômetro para chamar de seu.

Ocorre que, teoricamente, de acordo com as regras vigentes na famosa Lei Seca, o motorista só pode ser punido se for identificado que há pelo pelos 0,05 mg/L de álcool em seu organismo.

Logo, quem recorre à compra do bafômetro adota essa iniciativa como forma de se auto avaliar e descobrir se pode dirigir ou não. Mesmo porque, existe também um limite de tempo pelo qual o álcool se faz presente no corpo, sendo mais seguro dirigir depois disso.

É preciso, porém, ter muita atenção, pois esses aparelhos comercializados livremente nem sempre são confiáveis, sabia?

Mas, voltando a falar da Lei Seca, que está diretamente ligada a este assunto: será que você sabe tudo que precisa sobre ela? Na dúvida, leia o artigo Entenda: o que é a Lei Seca? para se manter bem informado.

4. O bafômetro precisa passar por verificações periódicas

Um dos pontos fortes desse aparelho é justamente a sua precisão, que existe graças às verificações às quais o INMETRO o submete. E, assim sendo, todo bafômetro utilizado pelas autoridades de trânsito obrigatoriamente precisa ter uma etiqueta deste Instituto.

É aí, inclusive, que reside a brecha para que os motoristas punidos com multas possam recorrer desta punição e anulá-la: caso não tenham ingerido álcool e o aparelho acabe acusando o contrário, por exemplo, é possível alegar que ele não está funcionando devidamente e solicitar a data da última verificação.

Mas, de modo geral, ele é bastante preciso.

5. Ele detecta até mesmo uma simples lata de cerveja

Para a tristeza de muitos, esta é a verdade, o que sugere que aquela simples cervejinha para comemorar a chegada do final de semana pode, sim, gerar problemas.

Leia também: Rodízio de veículos: o que é, como funciona e como evitar multas

E isso por que a Lei Seca acima mencionada na verdade atua com tolerância zero a respeito da ingestão de bebida alcóolica, embora também trabalhe com o limite sobre o qual já falamos.

Isso na verdade costuma deixar muitas pessoas confusas. E, se você também se sente nessa confusão, adote essa dica à qual nós, da equipe Luna, damos imenso valor: simplesmente não beba nada quando for dirigir, nem uma única cervejinha com os amigos.

6. Mesmo o álcool não proveniente de bebidas pode ser identificado

Outro assunto que sempre vem à tona quando se fala do bafômetro (ou etilômetro) é a possibilidade de ele identificar até mesmo o álcool de alimentos, uma vez que é tão preciso e potente.

Os alimentos considerados nessas reflexões são basicamente os bombons cujos recheios possuem licor na composição.

E aqui, eis outra surpresa: a depender da quantidade de bombons que o motorista comer, antes de dirigir, o resultado da blitz pode, sim, ser desfavorável para ele.

Na dúvida, é sempre melhor não arriscar, concorda?

7. O uso deste aparelho é necessário para evitar crimes

Muito se fala sobre a infração de dirigir sob o efeito do álcool, mas você sabia que, a depender da quantidade de álcool que for detectada pelas autoridades de trânsito, será considerado que o motorista está agindo como um criminoso?

Afinal, dirigir embriagado é quase um sinônimo de tirar vidas, por conta dos erros que podem ser cometido atrás do volante. Logo, considera-se que o cidadão está cometendo crime de trânsito, o que acarreta ate mesmo em um período na prisão.

Lembrando que, mesmo que tenhamos usado a palavras “volante” e “carro” neste conteúdo, as informações aqui colocadas são voltadas também para quem tem moto e outros veículos automotores.

O que acontece com quem se recusa a fazer o teste, afinal?

Por fim, chegou o momento de falarmos sobre outra coisa importante, que é a possibilidade de o motorista se recursar a se submeter ao teste do bafômetro.

Afinal, ela existe, não sendo raro que alguém de fato se recuse.

E ocorre que, nesse caso, vale lembrar do bom e velho ditado que diz que “quem não deve não teme”. Ou, em outras palavras: se o motorista não ingeriu álcool, não há motivos para não querer fazer o que a autoridade de trânsito solicitou.

E, se de fato houver a recusa, automaticamente é cometida uma infração considerada gravíssima, cabendo ao condutor do veículo pagar a respectiva multa multiplicada em nada menos que 10 vezes e, ainda, ser suspenso do direito de dirigir por exatamente 1 ano.

Muitas pessoas podem achar essa punição exagerada, mas não esqueça que quem bebe e dirige coloca a sua própria vida e as de outras pessoas em risco. E, se não bebe, não há por que não querer fazer o teste, não é mesmo?

Se há a recusa, conclui-se que há a intenção de esconder algo, levando às devidas penalidades.

Lembrando que os riscos de acidentes e infrações nem sempre partirão de você

Há, ainda, outro fato que deve ser mencionado, antes do fim deste artigo. E estamos falando do fato de que, mesmo que você escolha dirigir da forma mais correta e defensiva possível, poderá se ver tendo danos em seu veículo ou causando danos a terceiros, por conta de outros motoristas que estejam desatentes ou mal intencionados e tenham feito o uso de bebida alcóolica.

E é justamente por conta de situações como essa que ter um seguro se tornou algo tão necessário.

Aliás, aqui vai um adendo:

Caso você seja o motorista alcoolizado e acabe se envolvendo em algum sinistro, uma vez que o álcool altera completamente a percepção e o raciocínio de qualquer pessoa, simplesmente não poderá acionar o seguro contratado, mesmo que seja o mais completo possível.

Afinal, os sinistros nesse contexto são um risco a respeito do qual qualquer pessoa tem conhecimento. Então, ao escolher ignorá-lo, você não terá o apoio da seguradora para lidar com os prejuízos, que podem envolver muita burocracia e custos consideráveis.

Mas, caso você esteja do outro lado da história e tenha que fazer uma manobra que resulte em danos a terceiros por conta de um motorista embriagado vindo em sua direção, por exemplo, terá o seguro ao seu lado.

Um pequeno investimento, atrelado a uma proteção imensa

Em resumo, portanto, contratar um bom seguro para o seu carro, para sua moto ou mesmo para o seu caminhão, se este for o seu veículo, é algo indiscutível: quanto antes essa contratação for feita, mais rápido você poderá desfrutar de mais tranquilidade ao dirigir.

E, ao fazer todo o processo com a ajuda da Luna, você ainda contará com a vantagem extra de pagar o que cabe no seu bolso pelas coberturas que de fato farão a diferença em sua rotina pelas vias brasileiras.

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