Um guia sobre placas de trânsito: saiba tudo sobre elas!
Resumo
Ao comprar a sua moto ou o seu carro, você provavelmente tinha em mente a ideia de poder ter mais liberdade e autonomia para andar por sua cidade e até mesmo além dela, fazendo viagens sempre que houver vontade ou necessidade. Logo, inevitavelmente passou a ter as placas de trânsito como parte da sua rotina.
Mas, será que você sabe tudo o que precisa saber sobre elas, ou, pelo menos, o básico?
Sim... Durante o processo para tirar sua Carteira Nacional de Habilitação, com certeza foram ministradas muitas aulas sobre esse assunto.
Porém, não é raro encontrar quem aprenda tudo o que precisa somente para passar na prova, deixando o tema, ou boa parte dele, cair no esquecimento posteriormente.
Não se trata necessariamente de decorar literalmente tudo sobre tais placas. Mas, conhecimento nunca é demais, não é mesmo?
Principalmente quando ele está ligado à sua segurança e de outras pessoas, ou ligado a informações importantes como um todo.
Pensando nisso, criamos esse guia com os principais pontos que você deve conhecer sobre as placas de trânsito.
Continue a leitura a seguir para conhecê-los agora mesmo!
4 coisas que você precisa saber sobre as placas de trânsito
Elas não se limitam à lateral das vias
Uma placa de trânsito, segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), nada mais é do que um elemento vertical deixado ao lado das vias de passagem de veículos.
Mas, elas vão além, podendo também estar acima dessas vias, e sua localização, independentemente de onde seja, tem o objetivo de transmitir mensagens diversas, que são de extrema importância para os motoristas.
Ou seja: placas de trânsito não são somente aquelas deixadas na lateral das ruas, por exemplo, mas também aquelas deixadas acima de rodovias.
Elas compõem a chamada sinalização de trânsito
Para que a transmissão das mensagens ocorra de forma eficaz, são utilizados símbolos e palavras específicos. E todos esses elementos, juntos, além da estrutura em si, caracterizam a sinalização de trânsito.
Não é raro, por sinal, que os termos placas de trânsito e sinalização de trânsito sejam tratados como sinônimo.
O desrespeito a placas de trânsito específicas é passível de multa
Ao ignorar uma placa que indica que há uma lombada à frente, por exemplo, o maior problema que você poderá ter, caso não haja pedestres e outros veículos por perto, é danificar seu carro, por não reduzir a velocidade.
Já se desrespeitar o aviso de outras placas, mais específicas, estará cometendo uma infração de trânsito e, com isso, deverá pagar a respectiva multa.
A placa de parada obrigatória (R-1) representa bem esse contexto: ignorá-la, e não parar o veículo no local indicado, significa cometer uma infração gravíssima, cuja multa correspondente é de R$293,47, e 7 pontos na CNH, como explicado no site CTB Digital.
Elas dividem-se em mais de um tipo
Sendo que cada tipo é representado por uma cor e possui um significado.
No próximo tópico, conheça mais sobre cada um desses tipos e os exemplos das respectivas placas de trânsito que os compõem.
Conhecendo os tipos de placa de trânsito
Não é difícil encontrar quem afirme que as placas de trânsito se dividem em 7 tipos.
Porém, se levarmos o Código de Trânsito Brasileiro “ao pé da letra”, perceberemos que existem, oficialmente, 3 tipos, sendo que um deles subdivide-se em outros.
Aprenda mais sobre eles abaixo:
Placas de trânsito de regulamentação
São aquelas que ilustram as restrições e ações proibidas ao dirigir no local, bem como as condições e obrigações às quais o motorista deve se submeter.
Em outras palavras, são as placas vermelhas e brancas (quase todas redondas) que devem ser respeitadas por qualquer motorista que não queira cometer uma infração e, consequentemente, ser multado.
A placa de parada obrigatória, mencionada anteriormente, faz parte dessa categoria, bem como as placas de:
- Sentido proibido (R-3);
- Proibido ultrapassar (R-7);
- Proibido trânsito de veículos automotores (R-10);
- Altura máxima permitida (R-15);
- Velocidade máxima permitida (R-19);
- Passagem obrigatória (R-24b);
- Circulação exclusiva de ônibus (R-32), entre outras.
Existem, ainda, as placas que possuem informações específicas para complementar a mensagem emitida pelas placas de regulamentação, de modo a deixar tal mensagem ainda mais clara.
É o caso da placa RI-15 que, além de estipular as velocidades máximas permitidas na via, ainda especifica para qual veículo cada velocidade está relacionada. Ou, ainda, a placa RI-6, que não só determina o estacionamento rotativo na via, mas disponibiliza os dias e horários em que ele deve ser respeitado.
Placas de trânsito de advertência
As placas de advertência, por sua vez, têm por objetivo alertar os motoristas sobre os pontos da via que podem representar perigo ao volante.
Elas são em formato quadrado, em sua grande maioria, tendo o amarelo e o preto como suas cores oficiais.
Exemplos de tais placas são:
- Curva acentuada à esquerda (A-1A);
- Cruzamento de vias (A-6);
- Pista irregular (A-17);
- Declive acentuado (A-20A);
- Ponte estreita (A-22);
- Animais selvagens (A-36);
- Vento lateral (A-44), entre outras.
As placas de informações adicionais também existem nesse caso, a exemplo da placa AIC-14, que informa a presença de faixa adicional e, ainda, a distância em que ela está.
As placas de trânsito de advertência contam, ainda, com as chamadas placas especiais de advertência. Elas também possuem o objetivo de fornecer mais informações, muitas vezes utilizando mais textos.
É o caso das placas ASE-11 e ASE-12, que indicam áreas sujeitas a alagamentos e neblinas, respectivamente.
Placas de indicação no trânsito: conheça os grupos, cores e significados
Educativas e, pincipalmente, informativas, as placas de indicação dividem-se em grupos específicos.
Cada grupo possui sua função, sendo que as cores que os representam não são iguais.
Separamos um tópico somente para eles, confira abaixo.
Placas de identificação
As placas de indicação que fazem parte desse primeiro grupo são aquelas azuis com letras brancas que, entre outras coisas, ajudam o motorista a identificar o local em que está e/ou o que está próximo dele.
Elas indicam, por exemplo:
- O início de uma área de proteção ambiental (I-13)
- O limite de municípios (I-17);
- A divisa de Estados (I-18);
- A fronteira do Brasil com outros países (I-20)
- As tarifas cobradas no pedágio (I-22);
- A proximidade com a Polícia Rodoviária (PF-1), entre outras.
Placas de orientação de destino
Já essas placas devem receber atenção especial de quem está sempre pegando a estrada de moto, de carro ou com qualquer outro veículo, seja a trabalho ou a laser.
Com fundo verde e letras brancas (ao menos em sua maioria), elas indicam, entre outras coisas:
- Em qual faixa o motorista deve ficar para chegar a determinado destino (D-6);
- A distância em que as próximas saídas estão (D-8);
- A distância em que as próximas cidades estão (D-15).
Placas de serviços auxiliares
Essas placas, como o próprio nome sugere, são aquelas que mostram aos motoristas a presença ou a proximidade de locais que prestam serviços que podem ser do seu interesse.
Exemplos desse tipo de placa são:
- A que mostra a que distância está o próximo posto de combustível (SA-4);
- A que mostra a que distância está o restaurante mais próximo (SA-7);
- A que mostra a que distância está o aeroporto (SA-11).
Placas educativas
As placas educativas, por sua vez, são brancas com letras pretas, tendo como objetivo de fato educar motoristas e pedestres, de modo que todos possam se manter seguros em relação ao trânsito.
São placas educativas:
- Aquela que orienta o motociclista a sempre usar capacete (E-11);
- Aquela que orienta a reduzir a velocidade quando há neblina (E-13);
- Aquela que orienta o pedestre a utilizar passagem subterrânea (E-19);
- Aquela que orienta o pedestre a atravessar na faixa (E-21), entre outras.
Placas de atrativos turísticos
Há, ainda, as placas de indicação de atrativos turísticos, que são caracterizadas pela cor marrom e pelos símbolos na cor preta.
Por exemplo:
- Placa que indica praias (AT-2);
- Placa que indica parques (AT-6);
- Placa que indica o turismo rural (AT-8);
- Placa que indica hospedagem (AT-74);
- Placa que indica a distância de atrativos próximos (AT-84), entre outras.
No que diz respeito às placas de indicação existem, ainda, aquelas que são alaranjadas e possuem uso temporário, indicando obras na via.
Alguns exemplos, nesse sentido, incluem a placa que indica o fim do trecho com obras (O-6) e as placas que indicam desvios (O-15a e O-15b, respectivamente).
Aprender sobre essas placas é mais importante do que você imagina
Como mencionado no início desse artigo, é comum que muitas pessoas se esforcem para aprender sobre as placas de trânsito somente para conseguir ter em mãos sua Carteira Nacional de Habilitação.
Mas, como foi possível entender no decorrer da leitura, a importância do aprendizado sobre elas vai muito além do processo para obter uma CNH.
É por meio desse aprendizado que você:
Irá evitar multas e pontos na carteira
Pois saberá exatamente onde e como pode dirigir, evitando cometer qualquer infração de trânsito.
Irá evitar acidentes que envolvam pedestres e outros veículos
Afinal, conhecendo bem as placas, ou, pelo menos, a maioria delas, conseguirá saber quando é hora de adotar iniciativas como dar a preferência para outros motoristas ou para pessoas que estejam circulando ao redor.
Conseguirá se orientar melhor ao dirigir
Pois saberá interpretar muito bem as placas de indicação, conseguindo pegar a estrada sem medo de se perder ou de fazer algo errado estando atrás do volante.
E, ao chegar ao seu destino, não terá dificuldades em saber como chegar aos pontos turísticos do seu interesse. Ou seja: as placas de trânsito são essenciais para que você seja um bom motorista não só nos locais que já conhece, mas também, e principalmente, nos locais em que nunca esteve antes.
Irá manter seu veículo, e você mesmo, em segurança
Manter terceiros e seus veículos em segurança é, de fato, um dos maiores benefícios que você irá obter ao retomar seus estudos sobre as placas de trânsito.
Mas vale ressaltar, ainda, que com essa iniciativa você também estará mantendo a si mesmo, e ao seu próprio veículo, em segurança.
Imagine, por exemplo, ser pego de surpresa por fortes ventos laterais, por não ter prestado a devida atenção à placa que avisava sobre tal perigo. Ou “invadir” uma área de obra, também por não ter se atentado à placa ou não ter feito a interpretação correta de sua mensagem.
Nos dois casos, seriam grandes as chances de que o veículo sofresse algum dano, concorda?
Isso sem citar o risco de você mesmo se machucar ao perder o controle da direção.
Então, mais uma vez, chegamos à conclusão de que a presença das placas de trânsito nas vias, bem como as demais sinalizações, é fundamental para a segurança de todos: pedestres, motoristas e veículos.
E por falar em segurança...
Mantê-la sempre por perto não é exagero, quando se trata de dirigir. E é por isso que muitos motoristas recorrem à contratação de um bom seguro de carro (ou de moto).
Afinal, ter um seguro é a melhor forma de realmente poder andar tranquilo, sabendo que terá segurança financeira para arcar com qualquer dano que seu veículo venha a sofrer ou causar a alguém.
E, acredite: ter essa segurança extra é muito mais fácil, e barato, do que você imagina!
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