Pense rápido: na hora de escolher um automóvel, o que mais pesa para você? Caso a resposta tenha sido "economia”, acredite, estamos juntos. Com o preço exorbitante do combustível atualmente, um grande número de condutores têm optado por investir em modelos mais econômicos, entre eles, o veículo híbrido.
Fabricado com dois motores (a combustão e elétrico), o veículo híbrido ganhou espaço no mercado nacional com os modelos Toyota Corolla e Corolla Cross, este último lançado em 2021. No entanto, engana-se quem acha que estamos falando de algo novo.
Essa tecnologia, na verdade, está em fabricação desde 1997, ano no qual a Toyota lançou a primeira geração da linha Prius no Japão.
De lá para cá, os híbridos têm se popularizado cada vez mais. Ainda assim, muitos consumidores têm dúvidas em relação a esse tipo de veículo. Por esse motivo, trouxemos um conteúdo completo sobre o assunto.
Confira:
O primeiro veículo híbrido
Nasceu no século XIX, pensado e desenvolvido pelo engenheiro austríaco Ferdinand Porsche que, curiosamente, também é o pai do Fusca.
O Lohmer Mixte, como foi batizado, tinha um sistema semelhante ao ePower da Nissan, cujo motor a combustão gera energia para que uma unidade elétrica mova as rodas do automóvel. Estima-se que foram fabricadas 300 unidades do modelo.
Em 1904, com a popularização dos veículos movidos à combustão produzidos pela Ford, houve um grande baque na produção de automóveis híbridos. Na época, por se tratar de um modelo mais caro, de difícil manutenção e com menor potência em comparação à concorrência, o veículo híbrido foi parar em escanteio e caiu no esquecimento por (pasme) 60 anos!
Renascendo das cinzas
O veículo híbrido voltou a ser notícia, primeiramente, entre as décadas de 60 e 70, após o congresso estadunidense aprovar incentivos para a redução das emissões de gases tóxicos. Neste mesmo período, também houve a crise do petróleo e o embargo ao petróleo do mundo árabe, o que aumentou os preços consideravelmente - obrigando, assim, as montadoras a investirem na fabricação de automóveis elétricos.
Em 1990, os primeiros veículos de fabricação inteiramente elétricos chegaram ao mercado. Entretanto, mais uma vez os consumidores não se sentiram atraídos. Foi então que a fabricação de carros híbridos voltou a ser pauta nas montadoras.
Como um veículo híbrido funciona?
Como dissemos anteriormente, ao contrário dos modelos clássicos que possuem apenas uma fonte de energia, um veículo híbrido possui duas fontes de energia. Isso significa que esse modelo é movido por dois tipos de motor: um movido à combustão (gasolina, diesel ou etanol) e o outro à eletricidade.
Durante o funcionamento do veículo híbrido, ambos os motores têm participação ativa. O motor elétrico é o responsável por fazer o automóvel sair da inércia assim que o ligamos. Já o motor à combustão entra em cena quando o veículo necessita de torque ou potência (ex: aumento repentino de velocidade ou subidas agudas).
Vale ressaltar que sempre que o motor elétrico estiver com baixa energia, o propulsor à combustão é acionado – independentemente se o carro estiver parado ou em movimento. Contudo, a autonomia do motor elétrico é baixa. Ou seja, o outro propulsor sempre está preparado para agir.
Os 3 tipos de veículos híbridos
Agora que você já sabe quais as vantagens de um veículo híbrido, veja quais os tipos de modelos disponíveis no mercado (spoiler: no total, são três):
1. Híbrido em série
Nesse caso, os motores atuam ligados em sequência ou em série, fazendo com que a saída de um alimente a entrada do outro. No geral, é o sistema de combustão que alimenta o sistema elétrico. O motor elétrico atua sobre as rodas, enquanto o de combustão gera eletricidade.
Exemplos de híbridos em série: Chevrolet Volt e Opel Ampera.
2. Híbrido em paralelo
O modelo híbrido em paralelo funciona da seguinte maneira: os dois propulsores são utilizados para gerar força necessária, mas somente um deles é atuante – o outro auxilia para melhorar seu desempenho.
Dois exemplos desse tipo de modelo são os veículos da Honda, como o Civic Hybrid e Insight.
3. Híbrido misto ou combinado
Esse é o sistema mais comum entre os três. Durante seu funcionamento, os motores são usados de maneira separada ou simultânea. Além disso, ambos podem atuar sobre as rodas. Ao atuarem em conjunto, um se encarrega de fazer o veículo andar e o outro gera energia elétrica.
Entre os exemplos desse tipo de funcionamento, destacam-se: Prius, da Toyota; CT200h, da Lexus e o Ford Fusion Hybrid.
Híbridos x Tradicionais
Agora que você já conhece melhor o que é um veículo híbrido, vamos listar a seguir as principais diferenças entre os modelos tradicionais e os híbridos.
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Modelos híbridos não emitem sons
Conduzir um veículo híbrido requer atenção redobrada de seus condutores, pois em modo elétrico ele não emite sons. Resultado? Pedestres e ciclistas não ouvem sua aproximação, logo, a menor desatenção que seja é capaz de causar uma tragédia.
Devagar e sempre
Ao contrário dos modelos tradicionais que podem atingir altas velocidades, os modelos híbridos são mais devagar. No modo elétrico, especificamente, esses modelos atingem a velocidade máxima de 40 a 50km/h. Então nossa dica é ficar dentro desse limite, sobretudo em trajetos curtos (é mais econômico).
Ainda mais economia
Não, não estamos repetindo tópicos. Voltamos a falar sobre como modelos híbridos são econômicos para ressaltar uma característica importante do motor elétrico: a frenagem regenerativa. Cada vez que o freio é acionado ou o acelerador aliviado, o motor elétrico funciona em modo reverso, ou seja, manda energia de volta para as baterias.
Principais vantagens do veículo híbrido
Não há dúvidas de que ter dois sistemas funcionando simultaneamente já seria o suficiente para um veículo híbrido ficar à frente dos demais modelos. Porém, as vantagens desse modelo não param por aí...
Economia em primeiro lugar
No quesito economia os modelos híbridos dão show! Mesmo a autonomia do sistema elétrico não sendo completa, é possível sentir uma grande diferença no seu bolso ao longo do tempo. Acredite!
Durabilidade? Temos!
Ao contrário dos carros comuns, um veículo híbrido tende a utilizar uma quantidade menor de peças. Embreagem, alternador e motor de partida, por exemplo, são algumas das peças que não fazem parte da estrutura desse tipo de automóvel. Isso faz com que a necessidade de manutenção seja menor e a durabilidade maior.
Sustentável, como deve ser
O sistema híbrido é considerado sustentável por queimar menos combustível fóssil. Durante seu uso, a parte elétrica não gera emissão de gás carbônico no ar, não dando chance alguma para o aumento da poluição. “Planeta Terra curtiu isso”.
Seja tradicional ou híbrido não esqueça do Seguro!
Para ficar ainda mais tranquilo em relação ao seu bolso, e não correr o risco de furtos ou pagar enormes quantias em caso de algum imprevisto, você precisa fazer um seguro adequado para seu veículo seja tradicional ou híbrido.
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