Resumo
Obviamente, ninguém compra uma moto ou um carro buscando se tornar especialista em veículos. Porém, existem determinados conhecimentos, como os voltados especificamente para a junta do cabeçote, que podem literalmente fazer uma imensa diferença para o proprietário, principalmente no que diz respeito ao quesito financeiro.
Aliás: quanto mais for possível aprender a respeito das peças e dos problemas que costumam estar atrelados a ela, mais fácil se torna preveni-los ou mesmo identificá-los rapidamente, reduzindo consideravelmente o número de visitas a uma oficina mecânica.
Mas, voltando para a junta do cabeçote: por que, afinal, ela é tão importante, e quais são os tipos de cuidado que exige?
Todas as respostas estão no decorrer deste artigo, não deixe de ler até o final.
Entendendo a importância da junta do cabeçote
Para aprender as principais formas de cuidar da junta do cabeçote do seu veículo é preciso que, antes, você entenda do que se trata esse componente, pois só assim conseguirá compreender a dimensão de sua importância.
E a boa notícia é que esse entendimento não possui nenhuma complexidade.
De aparência consideravelmente simples, a junta do cabeçote nada mais é do que uma peça bem plana, que é instalada exatamente entre o cabeçote propriamente dito e o bloco do motor.
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Já a sua função não poderia ser mais importante: esta é a peça responsável por evitar que os gases de combustão, o óleo e o líquido de arrefecimento do veículo se misturem.
E, por falar nisso: você sabe qual é este último líquido citado?
Caso não saiba, ou não se lembre, eis uma explicação muito breve:
O líquido de arrefecimento, que também é chamado de líquido do radiador, tem a função de ficar circulando por todo o motor, de modo a manter a temperatura neste componente sempre ideal.
Ou seja: é também graças a ele que o motor não fica superaquecido. Logo, se torna mais importante compreender por que ele não deve ter contato com outros líquidos, não é mesmo?
E então, mais uma vez, é possível entender toda a importância da junta do cabeçote dentro do processo de fazer um veículo funcionar perfeitamente.
O que saber sobre a manutenção preventiva deste componente
O que vem à sua mente quando alguém diz que você precisa dar atenção à manutenção preventiva do seu veículo?
É muito provável que o primeiro pensamento seja relacionado a gastos, por exemplo. Afinal, de fato, quando a ideia é evitar ter que gastar uma fortuna com mecânico de uma hora para outra, caso apareça algum problema, o melhor é fazer uma ou outra visita a alguma oficina de modo a checar se as peças estão em boas condições e sem indícios de que poderão deixar o motorista na mão.
E, claro: trata-se do tipo de processo que se assemelha a uma consulta médica. O profissional precisa reservar um tempo para fazer a checagem no veículo e, portanto, dificilmente não cobrará por isso, mesmo que sejam “checagens de rotina”.
Outro pensamento que pode surgir é em relação ao “trabalho” que uma manutenção preventiva pode dar, a exemplo de calibrar os pneus de tempos em tempos ou checar os polos da bateria para verificar se não há oxidação.
Mas a boa notícia em relação à manutenção preventiva voltada para a junta do cabeçote é que ela basicamente envolve somente atenção e observação.
E existem exatamente 5 dicas que o proprietário deve seguir, neste caso:
Dica 1 – Escolher o lubrificante certo para usar
Na hora de comprar um lubrificante para o motor, há quem se deixe guiar pelo preço (optando pelo mais barato), e quem escolhe ir pela indicação de amigos.
Porém, o mais certo a se fazer é sempre se guiar pela indicação do próprio fabricante do veículo.
Dica 2 – Não forçar demais o veículo
Abusar da aceleração ou mesmo levar o veículo a um esforço brusco definitivamente é um grande erro, que pode prejudicar a junta do cabeçote.
A dica, neste caso, é sempre “sentir” o que o veículo está pedindo em termos de aumento ou redução de marcha, por exemplo, e atender a este pedido.
Dica 3 – Checar o nível do líquido do arrefecimento
Você se lembra que explicamos acima o quanto o líquido do arrefecimento é importante, não é mesmo?
Logo, é imprescindível que ele sempre esteja no nível adequado, para que cumpra seu papel corretamente.
E o mesmo é válido para o óleo do motor.
Dica 4 – Verificar se não há vazamento
Ainda no que diz respeito ao sistema de arrefecimento, deve-se sempre observar se ele está funcionando devidamente.
Qualquer vazamento que for notado, inclusive, deve ser considerado um alerta.
E a última dica, especificamente, é a dica de observar outros sinais típicos de que há algum problema com a junta do cabeçote, e eles serão apresentados no próximo tópico.
Os sinais claros de que algo está errado com a junta do cabeçote
Existem exatamente 4 sinais de que essa peça não está funcionando tão bem como deveria, e o melhor é que todos eles podem ser observados facilmente.
O primeiro é justamente o vazamento do líquido de arrefecimento, citado anteriormente. E é comum que ele aconteça quando a junta está gasta.
Outro sinal notável é o superaquecimento do motor, que pode ocorrer por meio de uma lógica muito simples: se a junta não estiver em pleno funcionamento, o óleo acabará se misturando ao líquido de arrefecimento e este último, por sua vez, não conseguirá manter o motor dentro de uma temperatura aceitável.
O surgimento de fumaça no escapamento é o terceiro sinal, sendo que ela pode surgir tanto na cor branca, quando os líquidos estão sendo “misturados”, quanto na cor preta, que representa uma combustão incompleta.
Por fim, temos a perda de potência como grande sinal de problema na junta do cabeçote: se esta peça estiver com alguma avaria, não conseguirá vedar devidamente a superfície que se encontra entre o cabeçote e o bloco do motor, e isso acabará afetando o trabalho do propulsor.
Viu como é simples, aprender sobre as peças que compõem um veículo?
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