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Tabela FIPE: O que é e como descobrir a fipe do seu veículo

Resumo

A tabela FIPE é uma ótima aliada para você que está pensando em vender seu veículo ou até mesmo comprar um 0km com cheirinho de novo. Os valores da Tabela Fipe são usados como base para a maioria das negociações de carros usados e seminovos.

Pensando nisso criamos esse guia falando tudo sobre Tabela FIPE: O que é e como descobrir a fipe do seu veículo e dicas importantes para sua negociação ser um sucesso!

O que é a tabela FIPE?

É um instrumento acadêmico que utilizam como referência para definir os preços de mercado dos carros novos e usados mensalmente. Foi criada no ano de 1973 pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. A Fipe não possui fins lucrativos e seu objetivo é auxiliar o Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Universidade de São Paulo (FEA-USP). 

Ela também é responsável por projetos e pesquisas em âmbito público e privado e realiza a capacitação de serviços especializados, ou seja, não diz respeito apenas ao comércio de veículos.

A tabela possui funções como:

  • Definir o valor dos automóveis novos e usados no mercado automobilístico;
  • Auxiliar na definição de valores de impostos, como o IPVA;
  • Estabelecer o valor adequado para fins de indenização de seguros de veículos.

Ou seja a Tabela FIPE é uma das principais "ferramentas" para negociar seu veículo em todas as etapas, desde o momento que você vai comprar um novo e até a venda do mesmo. Mas considere importante também acompanhar as notícias e anúncios para se manter informado e atualizado sobre os novos valores dos veículos no mercado.

Sua análise deve ser feita muito antes de adquirir um carro novo, semi-novo ou usado. Para se ter uma ideia do quanto será pago de IPVA, qual o valor do seguro e por quanto é possível revendê-lo, por exemplo, a Tabela Fipe é muito importante.

Como consultar da maneira correta

Para acessar a tabela Fipe, é preciso entrar no site oficial da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. Lá, você pode consultar o preço médio do veículo que deseja, bastando apenas preencher alguns campos. como: marca do automóvel, modelo, ano de fabricação e outros itens.

No entanto, a tabela trata-se de um índice de mercado que pode conter problemas nos critérios adotados e zonas de atuação. Os preços fora de padrão mercadológico, a falta de disponibilidade da tabela em algumas regiões do Brasil e o custo elevado para estipular um preço mais detalhado podem impedir a precisão nos valores.

Como funciona a tabela Fipe?

Essa tabela é construída com base na coleta de valores de veículos como carros, motos e caminhões novos e usados no mercado nacional. E serve como referência para vendedores e compradores se situar quanto aos valores.

Contudo, é importante ressaltar que há vários fatores que influenciam no valor de um automóvel, não sendo possível considerar apenas a tabela Fipe na hora de vender ou comprar. Por isso muita atenção na hora de fazer negócio!

O tipo de veículo são contados a partir de anos específicos. Dessa forma:

Tipo de veículoAno/Modelo

Carros e Utilitários
Caminhões e Micro-ônibus

Motos; Triciclos e Quadriciclos

1985

1981

1990

Vale lembrar que caminhão a Tabela FIPE apura apenas o valor chassis cabina. Já nos veículos 0km é dentro das opções: básico, intermediário e completo.

Mas se você tem um veículo semi-novo ou usado, a Tabela FIPE capta a média dos preços do mesmo veículo que está sendo ofertado em anúncios no Brasil. Excluindo:

  • Valores muito altos;
  • Valores muito baixos;
  • Com poucas observações.

Os números restantes são usados para criar uma média, e é esse o valor que vai constar para aquele determinado veículo na tabela FIPE carros. Portanto a média é calcula pela quantidade de maioria dos dados levantados

A tabela é atualizada mensalmente, e cada pesquisa pode ser refinada com a versão, motorização e ano-modelo do automóvel em questão. Motocicletas são contempladas pela tabela FIPE motos.

Veículos para vendas especiais

A Tabela Fipe não cadastra veículos que no seu lançamento são vendidos exclusivamente para os segmentos frota, governo, PCD, ou seja, vendas especiais, onde há isenção tributária de impostos.

São desconsiderados veículos como:

  • Para revendas;
  • Para frutistas;
  • Para o governo;
  • Veículos para PCD;
  • Veículos blindados;
  • Personalizados com conversão de motor;
  • De fabricação própria e marcas não consolidadas no mercado
  • De teste;
  • De importação independentes;
  • Transformados (ex.: ambulâncias).

Fatores de correção

A Tabela FIPE é um valor de referência, no momento da negociação existem alguns pontos que você pode levar em conta para ir abaixo ou acima da média estabelecida. Por exemplo:

  • Estado de conservação do veículo;
  • Quilometragem;
  • Equipamentos.

Por isso, é comum encontrar anúncios com valores distantes do indicado pela FIPE para aquele modelo. O proprietário também tem o direito de cobrar o valor que acha o mais justo para aquele veículo, podendo pedir um preço muito alto por um veículo raro ou com quilometragem extremamente baixa, por exemplo.

A presença de intermediadores (como lojas e sites de venda) em carros anunciados também costuma gerar valores acima dos tabelados pela FIPE, pois incluem comissões e margens de lucro.

Pensando em te ajudar nessa tarefa de valorizar seu veículo, separamos dicas valiosas para uma negociação ainda mais feliz. Confira:

tabela FIPE

As condições do automóvel, ano e cor também contribuem para uma mudança significativa nos preços tabelados. Além disso, a tabela FIPE serve como uma base para o cálculo do IPVA e seguro dos veículos.

Dicas para aumentar o valor do carro na tabela Fipe

Como mencionamos acima alguns detalhes no veículo influenciam para aumentar ou diminuir o preço médio da Tabela FIPE. Um dos principais pontos é manter os cuidados sempre que possível com seu veículo para se você futuramente querer fazer negocio e vender receber um valor bacana.

Assim, como um carro que poderia ter uma grande desvalorização, acaba depreciando menos graças aos cuidados do proprietário.

1. Preste atenção na cor do veículo

Carros na cor branca normalmente valem menos do que o valor pago quando eram zero. Isso porque há chances de que o veículo tenha sido usado como táxi, afinal, essa cor é comumente encontrada em carros que fazem esse tipo de trabalho. Como consequência, as concessionárias automaticamente desvalorizam a cor.

Você pode observar que isso contribui para que veículos do mesmo modelo e ano de fabricação apresentem valores diferentes de mercado em função de sua cor.

E falando em cor de veículo, conservar seu veículo com uma pintura auto vitrificada pode ser uma boa escolha para manter a pintura sempre impecável. Além de claro, cuidados com o interior e mecânica são tão essenciais quanto a lataria.

2. A região onde seu automóvel foi usado

Esse também é um fator de grande influência na hora da valorização. Os carros que são vendidos nas capitais são mais valorizados em comparação aos vendidos no interior. Na capital de São Paulo, por exemplo, os veículos valem mais do que nas outras cidades do estado.

Por fim mas não menos importante...

3. O ano de fabricação

Talvez seja o fator principal e que mais recebe atenção especial. Quanto mais novo, maior é o valor do carro. Porém, como vimos acima, nem sempre essa regra é válida. Por exemplo, são mais valorizadas no centro-oeste.

SUV tabela FIPE

Os SUVs e as caminhonetes, têm uma depreciação bem mais rápidas do que os veículos normais, graças as particularidades dessas categorias. Isto é: atendem a um público bem menor e mais específico, cerca de 10% dos consumidores.

Carros que menos sofrem depreciação

Agora que você já sabe como valorizar melhor seu carro antes da negociação, vamos te contar sobre os carros que menos sofrem depreciação.

Começando carros nacionais que tendem a demorar mais para perderem seu valor, em contra partida se você tem um carro importado a depreciação é elevada e rápida. Isso é explicado pelo fato de que manter um importado costuma ser bem mais caro.

Os nacionais e populares que apresentam pouca quilometragem são os veículos que menos depreciam. Esses carros perdem, em média, de 20 a 30% do seu valor de compra em 2 anos. Já os importados, cerca de 50%.

No caso dos carros seminovos (carros rodados por, no máximo, 2 anos), a desvalorização pode ser menor do que o esperado se a quilometragem for baixa e o veículo apresentar boa conservação. Passados 2 anos, já começam a ser considerados carros usados, e isso faz com que desvalorizem na média de depreciação padrão, mas levando em conta que o carro usado se você comprar em boas condições a economia se torna maior.

E quando falamos em caminhonetes, são veículos que têm sua depreciação mais acentuada em decorrência de seu pequeno público

E como falamos anteriormente que o ano nem sempre é regra para depreciação: carros de colecionadores com placa preta e que apresentem condições excelentes podem valer muito mais do que o preço pago quando ele ainda era zero, por exemplo.

carro antigo

O resultado de uma pesquisa divulgada pela FGV mostrou que alguns modelos tiveram mais de 100% de valorização, chegando a valerem mais que investimentos como o dólar e a bolsa de valores.

Como a depreciação do veículo é calculada

É possível utilizar contas básicas para fazer esse calculo, por exemplo:

Para calcular a depreciação de um veículo 0km em 7 anos, por exemplo, basta dividir o valor do automóvel por 7. Assim, você saberá quanto esse carro deprecia por ano. Em seguida, divida o resultado por 12, em referência aos 12 meses do ano.

Para que fique mais claro, vamos dar um exemplo simples. Imagine que você comprou um veículo zero no valor de R$ 50.000. Ao dividir esse valor por 5, o resultado será R$ 10.000 de depreciação anual.

Em seguida, dividindo R$ 10.000 por 12, o resultado obtido é de R$ 830. Nesse caso, um veículo comprado por R$ 50.000 pode desvalorizar R$ 830 mensalmente.

E novamente, como você aprendeu hoje com esse post...

Esses valores são apenas uma referência, já que dependendo das condições do veículo a desvalorização poderá ser menor ou maior. A documentação atrasada, estado da parte mecânica e elétrica e lataria em más condições também são fatores que alteram o preço.

Alguns acessórios instalados para customizar o veículo não garantem a certeza de vendê-lo posteriormente com um valor acima da tabela.

Tabela Fipe e seguros de carro: qual a relação?

Como citamos no inicio desse post, a tabela Fipe também serve como influência no preço dos seguros. O cálculo funciona da seguinte maneira: o valor pago em toda indenização do seguro é obtido pelo valor médio da tabela Fipe naquele mês.

Porém, muitas pessoas acreditam que o pagamento é feito baseado no valor máximo, mas isso não é verdade.

Imagine que um veículo no valor de R$ 50.000, segundo a tabela Fipe em janeiro, foi roubado no mês de junho. O pagamento da indenização será realizado de acordo com o valor do veículo em junho e não janeiro. Em outras palavras, as seguradoras atualizam seus ressarcimentos mensalmente.

Portanto, se você contrata uma seguradora de veículos e precisa solicitar o ressarcimento do dinheiro por perda total, por exemplo, o valor que você receberá não será necessariamente o que você pagou pelo carro, mas sim o que a tabela FIPE determina no momento do pedido.

E por isso a Fipe pode estar diretamente ligada ao valor que o seguro irá lhe restituir em caso, por exemplo, de roubo ou perda total do veículo.

Isso influencia na valorização ou desvalorização do veículo. Afinal, você pode ter solicitado o resgate da quantia e receber mais ou menos que o valor pago na hora da compra.

Portanto, pesquisar e escolher bem o melhor modelo que se aproxime dos seus objetivos é essencial antes da decisão da compra. Cada contrato feito com uma empresa de seguros é que define o quanto será pago da tabela FIPE, podendo ser de 110%, 100%, 90% ou 80% do valor da tabela.

Essas porcentagens influenciam nos valores que serão recebidos como indenização. Então, atenção!

Contratar mais do que 100% da Tabela FIPE significa que ao receber a indenização por seu automóvel num caso de perda total ou roubo, você receberá 100% + acréscimo escolhido.

Geralmente a contratação de mais que 100% da tabela é feita para veículos que tem equipamentos  e acessórios diferenciados em relação ao modelo básico de seu carro, ou por pessoas que desejam se precaver dos efeitos da depreciação e/ou desvalorização do modelo do carro.

E na virada de mês como fica?

Suponha que meu carro foi roubado no finzinho de julho, por isso recebi o pagamento da indenização em agosto. Receberei o valor da Tabela FIPE de agosto e não de julho, porque a indenização é feita com a Tabela do mês do pagamento, e não do acionamento do seguro.

Como escolher o melhor seguro para meu veículo?

E claro que com tanta informação valiosa e necessária não deixaríamos o seguro e como cotar o melhor seguro de fora desse post.

Esse lugar é o site da Luna: um espaço criado para que, literalmente em questão de minutos, você possa encontrar seu seguro ideal, com a menor burocracia possível e que se adapte as suas negociações.

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